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A cada 10 jovens aprendizes no Brasil, um é catarinense. Apesar deste destaque nacional, Santa Catarina enfrenta dificuldades para preencher vagas de emprego. Estudos da Facisc, Fiesc, do Observatório Nacional da Indústria e de fundações estaduais apontam que a falta de mão de obra é o grande gargalo para a indústria do estado. Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, Santa Catarina precisará qualificar ou requalificar 953 mil trabalhadores até 2030.

Conforme o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Itapiranga, Alexandre Siqueira, a reclamação pela falta de mão de obra qualificada já ficou no passado. “Atualmente a carência é para qualquer tipo de mão de obra, até mesmo de quem não tem qualificação profissional” cita. Ele destaca que o município tem promovido várias ações e movimentos, com destaque para a parceria com o Senai, que iniciou em 2013 e ganhou força nos últimos anos.

O Secretário de Desenvolvimento Econômico lembra que a unidade do Senai foi transferida para as instalações da Uceff com melhor estrutura, viabilizando mais de 10 cursos de qualificação técnica profissional. Alexandre Siqueira considera que os resultados são positivos, mas não resolvem os problemas da falta de mão de obra. “Não só continua, como aumenta a falta” comenta.

O Secretário considera que precisa haver envolvimento do setor privado e poder público para a qualificação profissional. O cenário não é favorável para aumentar o volume de mão de obra. De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico é preciso fomentar o sistema de tecnologia e inovação.

Siqueira explica que as reivindicações do Programa Voz única, da Facisc, estabeleceram como prioridade número um a infraestrutura. O segundo item é a inovação. Desta forma, o município busca parceria com a Associação Empresarial para um centro de inovações em Itapiranga. “É preciso estabelecer prioridades e buscar soluções para a falta de mão de obra” conclui.