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O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Itapiranga lamenta a falta de recursos do governo federal para programa de habitação rural. O programa Minha Casa, Minha Vida - Rural não tem contemplado agricultores da região de Itapiranga nos últimos anos. Os investimentos foram significativos em anos anteriores e mudaram a realidade das moradias no interior.

Segundo o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itapiranga, Nestor Hammerschmitt, o projeto foi muito bem-sucedido no período de 2011 a 2016. Em Itapiranga, Tunápolis e São João do Oeste, foram mais de 400 reformas ou construções de novas residências. “Esse volume de contemplados mudou a realidade das moradias no interior” destaca.

Atualmente não ocorrem avanços nos processos encaminhados. De acordo com Hammerschmitt, ainda existem demandas, porém falta investimento do governo federal. O sindicalista comenta que a linha de corte é muito baixa e deixa de fora as famílias da região. O programa serve para algumas regiões do Brasil, porém fora da realidade do Extremo Oeste.

“Nenhum encaminhamento deste ano teve resultado positivo para habitação rural nos três municípios do sindicato” lamenta.

CRÉDITO FUNDIÁRIO POSSUI PROJEÇÃO OTIMISTA

Por outro lado, o crédito fundiário possui projetos que estão em desenvolvimento. As vendas de terras normalmente ocorrem entre familiares. Nestor Hammerschmitt, diversas projetos já foram contemplados e os produtores rurais estão tendo sucesso com as aquisições, progredindo em suas atividades, com renda que permite o pagamento das aquisições. Em Tunápolis foram 10 projetos aprovados neste ano.

Hammerschmitt destaca ainda o crédito fundiário empreendedor, que teve as primeiras propostas do estado aprovadas em Tunápolis. “É um sinal de continuidade na produção de alimentos” comenta.

O Presidente avalia que o movimento sindical está fazendo sua parte com negociação com o governo federal em busca de melhores condições em programas e juros subsidiados. No momento algumas taxas inviabilizam investimentos para a produção de alimentos na agricultura familiar.

A partir do próximo ano Hammerschmitt vai se dedicar exclusivamente à sua propriedade em linha Fátima, interior de Tunápolis. Ele considera que cumpriu com sua missão ao longo de 15 anos e que este trabalho valeu a pena, pois os resultados foram positivos na busca por benefícios aos agricultores dos três municípios.

A partir de primeiro de janeiro de 2026, Franciele Schneider da comunidade de Fortaleza, interior de São João do Oeste, assume a função de presidente do Sindicato dos Produtores Rurais com atuação em Itapiranga, Tunápolis e São João do Oeste.