07.11.2025 às 11:28h - Extremo Oeste
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantém um trabalho constante de fiscalização e controle sanitário no Extremo Oeste do estado. A informação foi confirmada por Diogo Gadotti, responsável pela Cidasc na região, durante entrevista à Rádio Peperi nesta quinta-feira, 6.
Segundo Gadotti, a empresa atua em duas frentes principais, a vigilância passiva, que depende de notificações feitas por produtores, veterinários ou empresas quando há suspeita de doenças como brucelose, tuberculose, febre aftosa e raiva; e a vigilância ativa, que vai às propriedades para identificar possíveis focos de contaminação.
"Temos 13 médicos-veterinários atuando em diferentes áreas da região. Eles acompanham a vacinação dos herbívoros e monitoram doenças como a influenza aviária", explicou Gadotti.
A região ainda conta com seis barreiras sanitárias instaladas entre os municípios de Dionísio Cerqueira e Itapiranga. As unidades estão em Palma Sola, Idamar (em Dionísio Cerqueira), Paraíso, Mondaí e Itapiranga.
Nesses pontos, os profissionais controlam o trânsito de produtos de origem animal. O objetivo, segundo Gadotti, é claro: "Evitar que doenças entrem no estado e, se entrarem, impedir que se espalhem".
O bom status sanitário de Santa Catarina é reconhecido nacional e internacionalmente. “Esse é um patrimônio coletivo que abre mercados para nossos produtos. É mais difícil manter esse nível do que reagir quando uma doença aparece”, destacou Gadotti.
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