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O 4ª Encontro Internacional dos Atingidos por Barragens inicia nesta quinta-feira, 6, em Belém. O evento prossegue até dia 12 de novembro, paralelo a COP30. Conforme o Coordenador do MAB, Pedro Melchiors, a primeira edição ocorreu em 1997 na cidade de Curitiba, na sequência o evento foi realizado no México e na África.

Ele destaca que a mobilização aproveita a repercussão da COP30 para debater assuntos relevantes. Serão seis eixos, com destaque para abordagem sobre territórios, reparação histórica na questão ambiental, transição energética justa e popular, luta contra as opressões e participação das populações atingidas em discussões internacionais.

A programação conta com representantes de 65 países e também contempla a Cúpula dos Povos. Pedro Melchiors afirma que o Movimento dos Atingidos por Barragens está presente em 20 países na América Latina com articulação internacional e com histórico de conquistas. “Aqui na América Latina, nós criamos o Movimento dos Afetados por Repressas, que também aglutina essas organizações e é um espaço de articulação” comenta.

Segundo o Coordenador do MAB, também terá apresentação da pauta dos atingidos na COP30, de forma oficial, abordando a transição energética popular. A comitiva do MAB conta com nove pessoas. O objetivo também é de entregar uma carta com referência a luta história de mais de 40 anos de luta contra a barragem no Rio Uruguai, em Itapiranga.